A desospitalização de pacientes é a redução do tempo de internação no hospital. Trata-se de uma tendência mundial em que a utilização da infraestrutura de um grande hospital acontece apenas nos períodos mais críticos da enfermidade.
O objetivo da desospitalização não é dar alta ao paciente precocemente. É fornecer todo o suporte para que o tratamento tenha continuidade, mas em uma estrutura mais adequada para tal. Ou seja: após um quadro onde seja necessário a utilização da UTI, seguida da transferência para uma unidade de menor complexidade (semi-intensiva), a recuperação do paciente ou a manutenção de suas funções poderá ocorrer fora deste grande hospital, em uma estrutura criada especialmente para Cuidados Paliativos e/ou Reabilitação.
As vantagens da desospitalização são muitas, entre elas:
* Mais segurança: redução do risco de infecção hospitalar.
* Tratamento individualizado.
* Maior rapidez nas soluções dos problemas diários.
* O paciente fica mais próximo de amigos e parentes.
* A desospitalização promove, ainda, a redução da falta de leitos disponíveis nos serviços de saúde.
No Brasil, existem hospitais criados específicamente para pacientes com problemas crônicos e de alta complexidade (adultos ou crianças), como é o caso da Acallanto.